No domingo com o horário de Verão os russos vão perder um dos seus motivos de orgulho nacional: desaparecem dois fusos horários.
Dos onze fusos horários sobram nove.
No Extremo-Oriente a Tchuckotka e a península da Kamchatka passam a alinhar pelo fuso de Magadan na Sibéria Oriental.
Nos confins da planície europeia desaparece também o fuso horário de Samara.
É uma medida promovida pelo presidente Dmitri Medvedev para facilitar contactos administrativos e comerciais ao longo dos 7 mil e 400 quilómetros que vão do enclave de Kaliningrad no Mar Báltico até à costa do Pacífico.
Os onze fusos horários eram um dos orgulhos da Rússia.
O maior país do mundo não era de facto o que ostentatava maior número de fusos horários.
A França é recordista: conta com 12 fusos horarios por causa dos seus territórios e colectividades ultramarinos nas Caraíbas, América do Sul e do Norte, no Índico e no Pacífico.
Mas a Rússia com a sua imensa massa nos continentes asiático e europeu revia-se na grandeza dos seus onze fusos horários continuos.
Estavam em vigor desde 1919. Eram mais um dos sinais da grandeza soviética e depois, mais minguada, da grandeza russa.
Eram bem mais dos que os seis fusos dos Estados Unidos, com Alasca incluindo e descontando outros três para ilhas do Pacífico.
Mais do que o Canadá que também se reparte por seis fusos horários.
Em prol da racionalização administrativa Moscovo opta, pois, pela redução dos fusos horários que poderá já no próximo ano vir a apertar ainda mais as diferenças de hora entre as várias regiões, sobretudo nos Urais e na Sibéria.
Cada vez mais perto do fuso de Moscovo enquanto a oriente todos se levantam mais cedo.
Não chega ao exagero da China ou da Índia que subsistem com um único fuso horário, mas a reforma avança.
Está também em estudo abandonar a diferença entre Hora de Verão e de Inverno que só foi introduzida tardiamente em 1981, ainda existia a União Soviética.
Parece coisa pouca isto dos dois fusos horários que se esvanecem na imensidão do maior país do mundo. Mas para muitos russos é como se a pátria perdesse um pouco mais da sua grandeza.
Os onze fusos horários eram um dos orgulhos da Rússia.
O maior país do mundo não era de facto o que ostentatava maior número de fusos horários.
A França é recordista: conta com 12 fusos horarios por causa dos seus territórios e colectividades ultramarinos nas Caraíbas, América do Sul e do Norte, no Índico e no Pacífico.
Mas a Rússia com a sua imensa massa nos continentes asiático e europeu revia-se na grandeza dos seus onze fusos horários continuos.
Estavam em vigor desde 1919. Eram mais um dos sinais da grandeza soviética e depois, mais minguada, da grandeza russa.
Eram bem mais dos que os seis fusos dos Estados Unidos, com Alasca incluindo e descontando outros três para ilhas do Pacífico.
Mais do que o Canadá que também se reparte por seis fusos horários.
Em prol da racionalização administrativa Moscovo opta, pois, pela redução dos fusos horários que poderá já no próximo ano vir a apertar ainda mais as diferenças de hora entre as várias regiões, sobretudo nos Urais e na Sibéria.
Cada vez mais perto do fuso de Moscovo enquanto a oriente todos se levantam mais cedo.
Não chega ao exagero da China ou da Índia que subsistem com um único fuso horário, mas a reforma avança.
Está também em estudo abandonar a diferença entre Hora de Verão e de Inverno que só foi introduzida tardiamente em 1981, ainda existia a União Soviética.
Parece coisa pouca isto dos dois fusos horários que se esvanecem na imensidão do maior país do mundo. Mas para muitos russos é como se a pátria perdesse um pouco mais da sua grandeza.
TSF / O Mundo num Minuto
26 Março 2010
http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917506&audio_id=1529257
Esses fusos voltam ao normal? Ou foram excluídos?
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